Rolo de treinamento, qual as diferenças entre eles?

Os tipos de rolo para bicicletas e suas características

O rolo de treinamento é um acessório interessante para manter-se condicionado e próximo da bicicleta mesmo em dias com muita chuva ou frio e também para quem não possui o tempo suficiente para um treino “na rua”. É possível fazer bons treinos intervalados em um curto período de tempo utilizando um rolo.

A tecnologia desses equipamentos evolui a cada dia, trazendo muitas novas funções, novos conceitos de interatividade, realidades virtuais, tudo para tornar a experiência de pedalar dentro de casa mais agradável e menos monótona. Mas antes de chegarmos nesta tecnologia toda, existem algumas diferenças mais básicas de tipos de rolo e como são geradas suas resistências. Nesta matéria vamos falar apenas destas diferenças, sem entrar no mérito da tecnologia avançada dos modelos top de linha.

Rolo Magnético


O rolo mais básico e modelo de entrada para a grande maioria das marcas é o de resistência magnética. Hoje em dia praticamente todos os modelos tem um ajuste desta resistência, normalmente 5 ou 6 níveis, que o fazem “endurecer” ou tornar mais livre o giro da roda dependendo do nível selecionado.

Por serem os modelos de entrada são os mais baratos e como ocorre normalmente nestes casos, não são considerados os melhores modelos. A resistência magnética não gera uma sensação muito realista nos pedais, além de produzir mais barulho que os demais tipos.

Rolo Fluído

Neste tipo de rolo um fluído é o responsável por gerar a resistência nos pedais, tornando a experiência de pedalar mais real que a proporcionada pelo rolo magnético. A sensação é de uma resistência mais “macia” e homogênea, deixando a pedalada mais natural. Além disto, ele é mais silencioso.

Tanto o rolo magnético quanto o Fluído possuem o mesmo formato e normalmente são mais “portáteis” e fáceis de guardar, ocupando um espaço não muito grande.

Rolo de transmissão direta (Direct Drive Trainers)

Neste tipo de rolo é preciso tirar a roda traseira e prender o quadro ao equipamento (provavelmente será necessário um cassete apenas para o rolo, porque não será fácil trocar da roda para ele toda vez que for treinar). Ele proporciona uma estabilidade muito maior que os demais, sentindo segurança mesmo nos tiros de máxima intensidade. 

A sensação também é mais realista, uma vez que ele combina resistência magnética com fluído. Outra grande vantagem é o barulho, ou falta dele. Neste modelo o único barulho é o da própria bicicleta (corrente, câmbio e etc). Como desvantagem, temos o preço e o tamanho.

Rolo Solto

Este último modelo é muito utilizado para aquecimento, principalmente por atletas de pista. Isto porque ele não produz baixa resistência o que permite os atletas girarem a perna com a cadência alta para aquecer-se.

Este modelo é o único difícil de pedalar e que exige habilidade e bastante controle da bicicleta, mas por esta razão é o menos monótono já que o ciclista precisa estar 100% concentrado.

 

Rolo Simples

Como o nome diz esse é o modelo mais básico, recomendado para iniciantes, possui um bom custo benefício, a regulagem de esforço e feita através da troca de marchas da bicicleta.

Resumo

Três variáveis são as chaves na hora de escolher entre um destes quatro tipos de rolo: volume de uso, preço e espaço. Dependendo do uso, não compensa investir alto em um rolo top de linha. Se o uso for pequeno o modelo magnético já cumpre bem a função. Mas, se o uso for intensivo, porém sua casa não tem espaço para guardar o equipamento e está disposto a gastar, o fluído deveria ser a opção mais vantajosa e assim por diante. 

Os modelos altamente tecnológicos que simulam com perfeição as estradas, competições e etc, usam da resistência por fluído ou de transmissão direta.

Dentro destes tipos de rolo há inúmeras variações de tecnologia e preço, um prato cheio para os aficionados por inovações e equipamentos.

 

FONTE: http://www.bikepointsc.com.br/noticias/-Os-tipos-de-rolo-para-bicicletas-e-sua-caracteristicas-966